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Precisei de médico em Portugal e ele me atendeu em “casa”.

Seguro viagem – nunca viaje sem!

Se tem algo que sempre providencio para as minhas viagens, isso é o seguro viagem.

Quem me conhece sabe que viajo bastante, e, muitas vezes embarco para minhas aventuras sozinha. Coragem não me falta.

Ando de avião, ônibus, trem, carro, charrete, tuk-tuk, camelo e carroça. Subo montanhas, ladeiras e escadarias. Nado em mares e piscinas e como tudo que é exótico e diferente. Ando quilômetros e mais quilômetros por dia. Aproveito tudo o que tem de bom nos lugares que visito, mas, nunca, never, jamais, arrisco minha saúde.

Entretanto, coisas acontecem e precisamos estar prevenidos, certo?! E, sendo assim, não saio de meu país sem a devida cobertura de um seguro viagem internacional.

Seguro Viagem Internacional

Independentemente de nossa idade, ou condição física, problemas podem acontecer, como, por exemplos, acidentes, quedas, alergias, picadas de insetos, gripes, e por aí vai. E se isso acontece? O que fazer?

Caso não saiba, comprar um medicamento trivial (para nós brasileiros) pode não ser tão simples assim em outros países.

Se levamos o remedinho de casa, tudo bem! Mas, se não, não queira comprar um paracetamol ou um anti inflamatório, sem receita médica, se você estiver na Europa ou na Oceania, por exemplo. Impossível. É a hora que precisamos de um atendimento médico.

Se temos o respaldo do seguro viagem, sentimos um imediato alívio. Ufa!  Caso contrário, teremos que arcar com todos os custos do atendimento emergencial, e o arrependimento de não termos adquirido o seguro ficará por muito tempo em nossa mente.

O seguro viagem internacional vale por tempo determinado, e abrange a proteção de muito mais que as emergências médicas. Costuma cobrir despesas com traslado (médico), falecimento (repatriação funerária), sinistros de extravio de bagagem, medicamentos, segundo valores que o turista previamente define. Tudo depende da seguradora e plano escolhidos.

Além do mais, a viagem para certos destinos, como a Europa, exige o seguro internacional, segundo as regras do Tratado de Schengen, e precisa cobrir, no mínimo, € 30.000 (Trinta mil Euros). O turista que tentar entrar em qualquer país que tenha assinado este tratado, sem o seguro, será imediatamente deportado ao seu destino de origem. Isso não!

Qual seguro viagem contratar

Na hora de adquirir meu seguro viagem, peço inúmeras cotações de seguradoras, segundo as regras de cobertura exigidas nos países para onde vou, e escolho a de melhor preço. Já fiz com a Assist Card, mas nunca precisei acioná-la.

Gosto de checar a situação da empresa escolhida no site Reclame Aqui para ter o mínimo de confiança na prestação de serviços da seguradora.

Seguro viagem gratuito da Mastercard Black

Mastercard Black

Tudo fica melhor, entretanto, quando podemos viajar com a cobertura de um seguro viagem gratuito.

Isso é possível, sim, aos portadores do cartão de crédito Mastercard Black, assim como eu.

Inúmeros são seus benefícios, entre eles o MasterAssist Black, a proteção oferecida pelo programa de assistência médica.

Já viajei inúmeras vezes com o seguro que a Mastercard Black oferece, mas nunca o usei, até hoje (12/12/2018).

Para se obter cobertura é preciso que a compra da passagem tenha sido feita com o referido cartão, ou que passagens adquiridas com pontos de milhas por viagens decorram do uso do seu cartão.

A partir daí, basta emitir a apólice (AIG Seguros Brasil) no link apropriado https://www-180.aig.com/mc/regional/en/  e levá-lo em sua viagem.

Tenho emitido esta apólice sempre que adquiro minhas passagens aéreas com o cartão Mastercard Black. Assim tem sido, e nunca precisei acioná-lo, até ontem aqui no Porto, Portugal.

De repente, uma dorzinha estranha

Sou uma andarilha inveterada, sendo difícil ficar parada quando estou em minhas missões turísticas rsrsrs

Dia desses fui à Coimbra, e, como de costume, percorri os principais pontos turísticos da cidade a pé.

Subi à Universidade de Coimbra a pé, do centro da cidade, e, de lá desci até a Quinta das Lágrimas, tendo caminhado mais de 15 km. Tudo normal. Até chegar em “casa”. Uma dorzinha estranha nos dedos dos pés. O que será? me perguntei. Um deles estava roxo.

Pomadinha aqui, analgésico ali, fiz minha medicação caseira.

Passados 6 dias tudo igual, e, o pior, prejudicava minhas caminhadas diárias. Não parecia nada grave, mas, sabendo que ainda teria muitas andanças pela frente, resolvi procurar um médico. Quer dizer, acionar o seguro saúde.

Pois bem. De mão da apólice AIG Seguros, tendo em vista a compra das passagens com o cartão Mastercard Black, entrei em contato telefônico com a empresa, pedindo as orientações que me possibilitassem receber tratamento médico em país estrangeiro.

Muitos foram os documentos pedidos, para comprovar meu direito ao benefício. Prevenida, como sou, viajo com muitos papéis na mala: tickets dos voos, apólices de seguros, cópia de documentos, vistos, e, desta vez, minha neura justificou-se, pois sem essa “papelada”, não teria conseguido o acesso.

Fui consultada sobre meu problema de saúde, e se que gostaria de ser atendida por um médico em meu domicílio, ou em clínica indicada pela seguradora. Existia, também, a possibilidade de pagamento com posterior reembolso. Escolhi o médico em casa, só para saber como isso funcionaria.

Enviei, por e-mail, tudo o que me pediram: tícket dos voos adquiridos com o cartão Mastercard Black; apólice, cópia do passaporte, cópia do cartão de crédito e da fatura que comprovava o pagamento.

Assim que receberam os documentos, me ligaram para passar orientações caso eu precisasse de posteriores exames laboratoriais etc., e que eu aguardasse o médico.

Passadas umas 2 horas, recebi uma ligação de que o médico estava chegando em minha acomodação. Não acreditei.

Receita médica

Receita médica

Chegou o Dr. Orlando Praça, médico português, da empresa Ecco Salva, um senhor de uns setenta anos, muito bem educado e conhecedor do Brasil, ex-médico de time de hóquei em patins, examinou meu pé, conferiu pressão e coração e diagnosticou minha contusão decorrente das caminhadas. Receitou anti-inflamatório. Nada grave, ainda bem!

Depois de mais de 50 anos fui novamente atendida por um médico, em casa. Coisa rara para nós do Brasil.

Segundo o Dr. Praça, há clínicas médicas aqui em Portugal que atendem somente a domicílio, sendo ele um dos médicos que se locomovem na região. Tinha vindo de sua cidade, distante 40 quilômetros do Porto, com um motorista da clínica, e voltaria na sequência do meu atendimento.

Algumas horas depois, a Mastercard me ligou para saber se o atendimento havia sido feito, e se eu estava bem. Da mesma forma, no dia seguinte, recebi nova ligação da empresa interessada em minha saúde. Muito bom! Senti-me muito bem tratada.

Comprei o medicamento receitado, cujo valor será reembolsado pela seguradora. Que maravilha!

Fiquei extremamente feliz por ter sido tão bem atendida pelo médico Dr. Praça, pela empresa seguradora AIG Seguros Brasil, e pela equipe de atendentes da Mastercard Black.

Agora sigo o tratamento recomendado, enquanto continuo minha missão turística e minhas caminhadas, devidamente protegida por um seguro viagem.

Viajar e fazer turismo é isso, minha gente! Até uma contusão pode se tornar uma história a contar, um post no blog, e uma boa oportunidade de passar uma dica e uma experiência interessante.

Espero que gostem, e comentem meu relato.

Obrigada!

Silvia Triboni

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